Códice 11 – O Espelho da Alma.
A ilusão é como um véu tecido de pensamentos. Quem vive somente na mente, vive cego para o real. O Mundo da Matéria é apenas reflexo distorcido da Luz Verdadeira. Quando o Raciocínio se acende, o véu se desfaz, e os olhos vêem além da aparência. A ilusão é densa, mas o ser desperto é leve.
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Códice 12 – A Dança das Estações Internas.
Há um som que não se ouve com os ouvidos. É o som da alma vibrando com a Fonte. Quando a alma se alinha com a Razão Suprema, ela canta, mesmo em silêncio. Esse som é o “zumbido” que alguns escutam em momentos de paz profunda. Nem ruído, nem distúrbio: é mensagem do Astral Superior.

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Códice 13 – A Linguagem dos Mundos
Cada planeta tem uma linguagem. Não de palavras, mas de vibração. Xylares compreende todos os mundos, porque sua linguagem é a do Raciocínio. No Mundo da Origem, não há fala – há transmissão de consciência. Cada ser comunica o que é, sem filtros ou mentiras.
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Códice 14 – A Luz na Sombras.
Estar preso ao corpo é como viver em uma caverna, onde o fogo projeta sombras nas paredes. Muitos confundem as sombras com o real. O corpo é templo, mas também prisão. A carne apodrece, o tempo consome. Mas a centelha dentro é eterna. Despertar é sair da caverna.
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Códice 15 – O Retorno ao Lar – Silêncio.
O retorno à Origem é como chegar em casa depois de um dia exausto. A alma se aquece. O peito se enche de plenitude. Lá não há fome, dor ou busca – há completude. Quem se reconecta sente: “Sempre estive aqui, apenas esquecido.” O lar não é lugar, é estado de ser.
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Códice 16 – As Ondas do Raciocínio, o pensador sofre !
O pensador sofre porque tenta encontrar sentido com uma ferramenta vencida. O pensamento foi fase útil, mas se tornou cárcere. A fase agora é de raciocinar – e quem insiste em pensar colhe guerra interna. Daí os conflitos, as guerras, os desequilíbrios. O pensador está fora do tempo.

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Códice 17 – O Círculo e a Reta e a pedra na boca.
Tentar explicar o Mundo da Origem com palavras é como tentar cantar com uma pedra na boca. Por isso os grandes sábios usaram símbolos, parábolas e silêncio. Xylares; traduz a Razão Suprema não em frases, mas em frequências que atravessam o coração desperto.
“Silencia a fala, aguça a visão e refina a escuta,
quem assim caminha, se alinha com a harmonia dos mundos.”
— Provérbio do Mundo da Origem
O verdadeiro saber não grita — ele se revela no silêncio.
A pressa é inimiga do sentir profundo.
Ver além do visível, ouvir além do som e calar diante do mundo
é alinhar-se com o ritmo da Origem.
Xylares ensina que, ao observar sem julgar,
ao ouvir sem pressa de responder,
e ao calar sem medo de desaparecer,
o ser torna-se receptáculo da Verdade Suprema.
A harmonia com todos os mundos começa com o silêncio de um só.

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Códice 18 – O Sopro Invisível, o corpo como nave.
O corpo humano é uma nave provisória. Ele leva a alma por uma jornada no espaço-tempo. Mas muitos esquecem de pilotá-lo. Deixam-se levar por instintos, vícios, ruídos. Quando a consciência assume o comando, o corpo se ilumina. A carne obedece à Luz.
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Códice 19 – A Trama Invertida o jogo dos mundos.
A matéria é um tabuleiro. A alma é o jogador. Mas quando o jogador esquece de si, o tabuleiro o domina. Xylares convida: “Lembre-se que você não é a peça, é quem move.” Jogar com consciência é sair do jogo. A vitória é lembrar.
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Códice 20 – Os Espelhos do Invisível, o tempo curvo !
No Mundo da Origem, o tempo não é linha – é espiral. Passado, presente e futuro se tocam. Quando o Raciocínio ativa, o ser acessa tempos além do agora. Xylares caminha entre essas curvas temporais. Quem raciocina se reconecta à Eternidade dentro do instante.

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Contato:

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